31 de outubro de 2010

Para alguns, um dia normal... para outros, não tão normal quanto esperavam...

> O relógio desperta às 8:30 e a pessoa se acha no direito de não se acordar, de não ir estudar como pretendia... mas até que tudo bem, estava cansada... no dia anterior havia caminhado como nunca.

> Mais tarde, vai para o quarto dos pais e fica conversando com a mãe numa típica cena de infância... até que de repente uma batida forte chama a atenção: simplesmente era a própria janela do quarto que havia batido com o vento.
Até aí tudo bem...

> Tomando café, uma nova batida... dessa vez foi a porta que bateu, tbm por causa do vento...

> 11:30 falta luz... que novidade! Já deu até para acostumar com isso, apesar de isso dar sempre a ela a estranha sensação de que mora em um bairro desfavorecido, ou algo do gênero... Mas até então, nada fora do comum...

> Já que estava sem luz e não tinha nada para fazer em casa àquela hora, resolve aproveitar o "tempo livre" para ir cumprir a sua obrigação de boa cidadã: votar!

> Mais tarde, enquanto almoçava com os pais (ainda sem luz) e tranquilamente conversando com eles, começa, do nada, um barulho forte... tipo uma britadeira. Olhando em volta, descobre que havia deixado o liquidificador ligado e, com a ocilação da luz, o motorzinho estava ligando e desligando...

> Voltando ao almoço, alguns minutos depois... novo barulho alto, dessa vez de algo caindo e provavelmente quebrando no chão...
E não deu outra! A portinha de acesso para uma espécie de 'sótão' havia se desprendido e se espatifado no chão...

Resultado: terminou de almoçar e passou o resto da tarde de DOMINGO limpando e concertando a portinhola, servizinho típico de pedreiro...

> Chega a noite, e ela espera, sinceramente, que não batam à porta pedindo 'gostosuras ou travessuras' e nem que quebrem ovos na frente de sua casa. (sim... isso é comum)

> Quando acha que "nada mais poderia dar errado", assiste à reportargem: 'Brasil acaba de eleger a sua primeira presidenta'.
Até que não poderia se surpreender com isso... era INEVITÁVEL, mas antes que mais alguma coisa aconteça... resolve ir dormir!

O Decálogo do Dinheiro

O dinheiro dá a cama, mas não o sono.

- Psééé... mas quando se está com sono, não adianta estar com a carteira cheia... (ou adianta?) Boom... para alguns, talvez, até dê certo...

O dinheiro dá o livro, mas não a inteligência.

- Assim como o dinheiro, em alguns casos, paga o colégio, a educação... Mas isso não quer dizer que a pessoa vai saber aproveitar...

O dinheiro dá a comida, mas não o apetite.

- Essa falhou, não é exatamente uma contradição. Uma pessoa não precisar ter apetite para comer... e se não tem apetite, não tem necessidade de comer!

O dinheiro dá o luxo, mas não a formosura.

- Mas, se pensarmos bem, não existe ninguém podre de rico e completamente ignorante e/ou feio ao extremo!

O dinheiro dá a casa, mas não o lar.

- Éhh... esse é um quesito indiscutível.

O dinheiro dá o remédio, mas não a saúde.

- Mas sem remédio... em alguns casos, também não se tem saúde...

O dinheiro dá a convivência, mas não o merecimento.

- E alguns só acabam convivendo por causa do dinheiro...

O dinheiro dá o divertimento, mas não a felicidade.

- Olha... se o cara for fútil o bastante, talvez também seja feliz!

O dinheiro dá o crucifixo, mas não a salvação.

- Éh... não se pagam mais indulgências...

O dinheiro dá o lugar na igreja, mas não no céu.

- Dá o lugar na igreja?? Eu não tenho o meu nome no banco, e você??

R.P.

Hoje foi o primeiro dia que eu não a vi chorar, depois de mais de um mês. Excepcionalmente hoje, ela parecia até estar com um ar empolgado, parecia ansiosa quando me ligou perguntando que horas eu ia chegar. Tá certo que ela precisava de mim pra "salvar" a tarde... mas, mesmo assim. Depois de tantas semanas ouvindo o desabafo dela, toda a mágoa que ela tava sentindo pareceu sumir quando ela disse "até que enfim, tu chegou".
Talvez só nos últimos meses eu tenha transparecido o quanto eu me importo com ela, talvez só agora ela esteja acreditando que eu sou sincera quando eu tento mudar a opinião dela, quando eu tento explicar as consequências que ela pode sofrer diante do que ela pensa em fazer, quando eu digo que eu sei o que ela tá passando (passou) e que isso já aconteceu comigo, de certa forma, mas em circunstâncias diferentes.
Há três anos ela deu o ar da graça e, um tempo depois, descobri que eu é que era a responsável por ela estar ali. Ela mesma me disse e por mais que eu dissesse que não tinha sido só eu, ela teimava dizendo que eu é que era a amiga dela. Sei que, provavelmente, eu não tenha sido a pessoa mais chegada a ela durante esse tempo mas, sei também, que nunca deixei de acreditar no potencial e na vontade que ela sempre teve de fazer as coisas. E, retribuindo essa minha credibilidade, ela cantou sede de almas a meu mando e ninguém achou um defeito pra reclamar. Foi lindo! E ela ainda veio me perguntar se havia cantado bem...
Confesso que acreditei que essa minha segurança nela pudesse mudar alguma das suas opiniões a respeito dos fatos, e ainda não perco a esperança que isso aconteça...
Nunca tinha dado tanta importância aos choros dela, geralmente eram por que ela tinha brigado com o namorado ou por que a música a havia emocionado. Ultimamente comecei a dar mais crédito e a ouvir o que ela dizia, tentando sentir o que o choro dela demonstrava. Nenhuma das vezes me comoveu tanto quanto a vez que ela me disse: "não escolheram eles pra ir, e sim eu pra ficar". Eu ainda não havia pensando por esse lado e foi a vez que eu me calei, por que nem eu achava algo pra falar que pudesse abafar o que ela tinha dito. Desde a primeira vez, disse pra ela levantar a cabeça e seguir em frente e ela me respondia que sabia que o tempo de Deus era diferente do tempo dos homens e que algo ainda mais grandioso provavelmente a esperava o ano que vem; mas que mesmo assim, ela não sabia se ia conseguir ficar naquela situação por muito tempo.
Comecei a pensar que eu não devia mais falar o que eu achava, porque eu mesma não achava mais fundamento nas minhas palavras. Se ela tava se sentindo mal, ela tinha todo o direito de ir em busca da felicidade dela, mesmo que fosse em outro grupo. E se fosse da vontade dela, nada que eu dissesse iria mudar o que ela queria.
Mas, talvez, tenha mudado. Ou, talvez, falte apenas um detalhe, um gesto,... Só sei que eu prefiro ela do jeito que eu conheci há três anos, com o mesmo sorriso que ela me apareceu hoje; e não, a que passa dias chorando pra tentar aceitar as injustiças que ela vê contra ela.

Así Soy Yo

Uma pessoa que sabe ser sincera assumindo diferentes formas de ser e agir. Uma pessoa que consegue, ao mesmo tempo, fechar-se para o mundo, soltar uma gargalhada com seus amigos e ser indiferente com quem a despreza. Uma pessoa que admite os seus erros e que procura aprender com eles para nao repetí-los. Uma pessoa que aceita os cortes que lhe dão, quando estes vem dos amigos que ela realmente dá valor. Uma pessoa que acredita que decepções existem para nos ensinar a viver e não para nos derrotar.

A "menina" que chora escondida por causa de uma mentira é a mesma que se mostra dura diante de diversas situações. A garota que é carinhosa com o seu namorado é a mesma que ignora uma cantada fingindo não ter entendido. A garota que sabe quando é bem vinda em um lugar e que assume tudo o que faz. A "menina" que dá valor às pequenas coisas sem que seja desprezada por isso. A garota que, provavelmente, lados opostos achem que a conhecem perfeitamente sem sequer acharem um denominador comum.

Um apessoa com gênero aclético e sem muitas manias. Uma pessoa que sabe que o seu passado, para alguns, pouco importa e que, para outros, pode ser interessante. Uma pessoa confiável que acredita e sabe dar valor a uma amizade verdadeira, que sabe ouvir os outros e ajudá-los quando precisam. Uma pessoa que a cada amigo que perde, conquista mais três.

A garota que briga com quem mais ama e é indiferente com quem a despreza. A garota do estilo "pra mim tanto faz" que já tirou muitos do sério. A "menina" que é capaz de sacrificar algo que queira se isso significar a felicidade do outro. A garota que tenta, sempre, entender tudo e a todos. A "menina" que, muitas vezes, aprendeu chorando por dar muito valor às pessoas, mas que nem por isso deixou de acreditar e buscar novos amigos. A "menina" que aprendeu que 'beijos não são promessas' e que não acredita em coincidências, apenas em destino. A garota que procura estar sempre centrada e manter o foco no que faz parte de seus princípios.

Uma miltiplicidade de personalidades com uma única identidade!


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Noossaaa... escrevi isso, via SMS, durante a semana passada, enquanto voltava de ônibus do curso... podia ter ficado melhor...
E siiimmm... o título é o mesmo de uma música do RBD, e daí?